Martin Heidegger filósofo alemão nascido em 1889 e, falecido em 1976, foi um pensador importante, sua obra prima, O Ser e o Tempo, publicado em 1928, salienta o Ser, o ente, daisen, o mundo da técnica, (nosso mundo atual), a certeza do morrer, a cada momento.
Contudo, seu apoio ao nazismo, com certeza, foi sem sombra de dúvida o lado obscuro deste notável filósofo, haja vista, sua filiação e apoio ao nazismo ter sido o inexplicável do inexplicável, ou seja, ( sua má fé). No entanto, sua ação como filósofo em muito superou sua ação política, portanto, vamos destacar a filosofia heideggeriana exposta em sua obra prima, o Ser e o Tempo, publicada em 1928. Nesta obra é apresentado os conceitos de ser, ente. Assim, ente é o que pode ser definido.Ente é a coisa, o bicho, o homem, etc. Portanto, o ente é o que é,portanto, tem uma definição de gênero. Já o Ser segundo Haidegger, ("Ser é o mais universal e vazio"), o ser não pode ser definido. Tal fato demonstra que, no obstante, ao longo da história da filosofia se estudar o Ser, ele continua cada vez mais obscuro.
Assim, Heidegger salienta que o Ser é uma transcendência, portanto, o ser não é o ente, apesar de todo ente ter um ser, o ser do ente; o ser não pode ser determinado no ente, embora, possa determinar um ente à presença. Sartre em sua obra o Ser e o Nada define como o Em-si, a coisa, já o Para-si, foi definido como consciência, uma transcendência, portanto, o Em - si sartriano corresponde ao ente heideggeriano, e o Para - si sartriano corresponde ao Ser heideggeriano.
Contudo, o importante é a compreensão de que a ciência estuda o ente, seus aspectos estruturais, biológicos, anatômicos, enfim o objeto de estudo da ciência é o ente em si, sem outra preocupação. Já a filosofia, mais precisamente a metafísica estuda o Ser do ente, o que está no ente, mas não é o ente. Além de ente e ser Heidegger apresenta Daisen palavra Alemã que define o homem como um ser aí, um existente, logo, um ser para a morte.Realista! Mas acima de tudo verdadeiro.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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