Não importa o que a vida faz com você, mas o que você faz com que a vida fez com você. (Jean Poul Sartre). O existencialismo sartriano tem como principal característica a liberdade existencial. Para Sartre todo ente humano é livre para se construir, visto que é um projeto, então não existe destino, posto que o homem é um projeto. (Ninguém é responsável pelo sucesso ou fracasso de uma pessoa tudo depende das escolhas desta pessoa..
Não obstante, a religião, sobretudo o cristianismo garantir vida eterna, (vida pós morte) o homem continua com medo, angustiado, apavorado diante a possibilidade de sua morte e, de seus entes queridos. Assim, a ideia de vida eterna na idade média era bem mais aceitável do que em nossa época, haja vista, a ciência tem ao longo do tempo derrubado as teses cristãs. Então cabe a pergunta: qual parte do homem sobreviverá a morte? A personalidade? A alma ou espirito? Qualquer resposta deverá ser uma questão de fé, porque o homem a despeito do imenso progresso científico, tecnológico não tem a menor condição de desvendar o mistério existencial. Então o que fazer? A meu ver, pouca coisa.
No entanto, no debate ontológico, santo Anselmo defendeu a seguinte ideia: "só em pensar em Deus como um ser perfeito, garante a existência de Deus". Esta prova da existência de Deus foi por demais contestada. Aristóteles também usando um raciocínio lógico afirmou: " toda causa foi causada, conrudo em uma regressão infinita, chegaria em uma causa incausda. Aristóteles denominou de causa motor causa incausada". Portanto, desde os primórdios que homem busca desbravar o infinito, mas ainda continua na obscuridade. Portanto, gosto do existencialismo sartriano que parte do real, (vida no agora) onde o ente humano é o único responsável por sua vida através de suas escolhas.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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