Para Pensar...

Quando o amor passa a produzir mais dor do que alegria é importante compreender uma verdade, sempre é bom saber quando deve colocar o ponto final em uma relação. Melhor do que ficar no faz de conta. Agora amor de verdade não acaba assim. O que acaba desta forma é euforia romântica. Ninguém para ser feliz pode depender do outro. Quando uma relação acaba deve começar a reflexão a interiorização, o ficar só, com calma,discernindo para sarar as feridas, e se qualificar para outra relação. No livro do mirdar está escrito: "O lixo para algumas pessoas é bom  para outras". Neste plano de vida nada é para sempre. Tudo tem prazo de validade. As relações em nossa,época,(pós modernidade) são efêmeras, porque hoje prepondera o desencanto. Acabou a ilusão de vida para,sempre, amor para sempre.... Em nossa,época a mulher deixou de ser passiva, ela quer e busca ser feliz,portanto não aceita abusos, negligência, assim, diante abusos ela rompe com a relação. Não obstante parecer que o amo

      Mentir é sempre um ato negativo, representa fragilidade de caráter, falta de integridade. Mas, mentir a si mesmo é perpetuar o  autoengano, portanto, representa manutenção do equívoco. Uma vez que,  a mentira alivia à consciência, e elimina a culpa que queima. Não tenho dúvida que é um processo insidioso que perpetua a mentira, a autossabotagem. Sartre denomina de  "Má fé  a mentira que a pessoa conta a si mesmo". Enquanto, mentir para outra pessoa é o processo intencional, deliberado  visando obstruir a verdade de alguém, causando-lhe  o dano  irreparável da ausência da verdade.       Portanto, mentir  sempre foi visto como uma atitude extremamente negativa, por que qualquer código de ética  afirma peremptoriamente para  o ente humano não mentir. Toda religião (prega a verdade e abomina a mentira),  seja cristã, seja budista, seja islâmica, enfim, qualquer programa  religioso, espiritual, combate a mentira e condena o mentiroso. Mas, porque tanta abominação para com

       Epicuro filósofo Grego que viveu,341a. C  270 a.C, defendia uma filosofia anti medo que promovia a aponia ( ausência de dor física) e, ataraxia (ausência de dor na alma), as quatro ervas demonstram toda filosofia epicurista, ei-las: "não ter medo dos deuses; não se preocupar com a morte; o bem é de curto alcance; o pavor suporta-se facilmente".        Não ter medo dos deuses - eis um princípio que fortalece o homem, porque  todo medo é fragilizador. No entanto, desde os primórdios a relação do homem com deus foi uma relação de medo, deus punia os pecadores, postos que,  a ideia de deus está associada a uma vida pós morte, a julgamentos, céu e inferno,  condenação eterna... Mas, Epicuro não aceitou a relação de medo. Uma vez que  que o estoicismo  uma filosofia que  não defendia  um deus transcendental e antropomórfico. O estoicismo defendia a ordem cósmica, além da dissolução da personalidade  do ente humano após sua morte em um cosmo perfeito...        Não se preocu

      Sartre em sua peça quatro paredes afirmou,  "o inferno são  os Outros ".  Por que Sartre fez está afirmativa?  Em seu livro O Ser e o Nada,  ele salientou   " a vergonha vem através  do outro.  O olhar do outro desperta a vergonha no ser observado".  Sartre também salienta que cada ser nadifica o outro transformando-o em objeto.  Assim, a relação  entre pessoas ocorre de forma superficial. Visto que   nenhum ser  penetra na intimidade do outro.   Assim,  prevalece um nada   entre eles. Eis o primeiro inferno.        Na relação  com outro,  o sujeito  tem diante de si uma total impossibilidade de penetrar na subjetividade do outro. Assim, sua relação ocorre entre seres que nada sabem dos  sentimentos do outro, apenas deduzem através de analogias dos seus sentimentos, ou seja, aceitam que o outro não é uma máquina, que o outro deve ter um eu semelhante ao seu. (Intersubjetividade caricaturada).        Portanto, a relação que acontece entre pessoas são superfic

       A morte é absoluta! Peremptória! Definitiva! A morte é o pano de fundo da vida.  Atinge a todo ser vivo.  Nada escapa, portanto, não adianta fugir...  Inventar vida pós morte.. . Apenas viva em plenitude,  não desperdice vida com sentimento menores,  com medos.  Também não finja que nunca vai morrer, porque, um dia, a grande  dama,  o encontrará.       Não se agarre ao morto.  Mas o que é o morto?  O morto é seu passado, por melhor que tenha sido. O morto é aquela coisa que você diz, "a minha verdade". O morto é aquela ideia que "o amanhã" será melhor do que o agora. O morto  é adiar para depois aquele abraço no ente querido. Uma verdade ecoa em nosso plano, o  ser vivo tem prazo de validade. Pense, ele   é finito.  Portanto,  só resta uma coisa a fazer,  viver bem  todo o momento,  celebrando a vida,  porque ela é tudo, sem ela nada.

    O termo dedo podre é sugestivo, mas nada sei sobre sua origem. No entanto, isto pouco importa para o objetivo deste texto, que é despertar o interesse para um tipo de pessoa que tem a constante desdita de escolher pessoas erradas para se relacionar.     O nome é sugestivo porque o dedo sempre foi um instrumento usado para apontar, para selecionar. Mas por que dedo podre? Porque, aqui o determinante  é a escolha, que gera imensas consequências negativas para a vida de quem escolhe. Portanto, o dedo representa o escolhedor. Podre porque toda escolha é desastrosa, quem tem o dedo podre, não tem escapatória só escolhe errado, (tudo que aponta fica podre).        Contudo é importante compreender que o dedo é movido por uma subjetividade onde predominam sentimentos de, (não merecimento, raiva, medo, insuficiência, culpa, etc.). Há algo comandando os sentimentos negativos, existe com certeza uma causa subjetiva, e não precisa ser um gênio para logo constatar que a causa subjetiva que mo

       O perdão ao longo do tempo foi associado a ideia religiosa.Assim, recebeu uma carga imensa de preconceito. Muitos associam o perdão a sofrimento, outros associam perdão  a um processo de vitimização. No entanto, perdoar o outro, ou a si mesmo é para poucos, (só para os fortes), porque o fraco se vinga, odeia, eis um fato. Quem mais ganha com o perdão é quem perdoa.    Portanto, o perdão é libertador. Uma vez que, quem perdoa não fica preso ao agressor, abusador. Mas, perdoar tem primeiro que ocorrer na subjetividade, não é apenas dizer que perdoou. Quem perdoa está livre, O perdão liberta, transcende o fato, evita o ressentimento, produzindo uma boa saúde emocional. No entanto, perdoar não é fácil, porque é bem mais fácil odiar.Tenho observado muitas pessoas guardando por anos uma agressão  de outra pessoa, transformando sua vida em um inferno astral. O livro o curso em milagres salienta que: " o perdão é em última instância  um auto perdão". Perdoar é bom para quem

     O homem gosta de se gabar, por que se acha  o centro do universo,até Deus foi criado com atributos humanos...Posto que,  só ele, entre os seres vivos, "pensa", pelo menos tem pensamento... Portanto é mais "inteligente" do que os outros seres vivos... Quanta ingenuidade! Quanta insanidade!     Uma vez que, este ser tido como inteligente, será o único responsável pela destruição do planeta. Este ser é capaz de planejar e  matar uma pessoa ou milhres de pessoas. Do século a XIX a nossa época ocorreram inúmeros genocídios. Não vejo motivo para tanto elogio,  tanto narcisismo. Porque apenas neste pequeno período o homem quase destruiu o planeta; patrocinou duas guerras mundiais, além de inúmeras guerras políticas, e religiosas. Pasmem! Este ser mata por causa de uma ideia, (deus), assim quem pensar diferente, quem acreditar de forma diferente é considerado  um inimigo. Mas, o trágico é que até na história sagrada é dito que Deus criou  o homem,  criou o mundo, os a

    Blaise Pascal  matemático, inventor, filósofo, nascido na França  em 1623, falecido em 1662. No entanto, apesar de sua "inteligência, " e erudição, Pascal viveu atormentado pela ideia do pecado, da condenação eterna, (do fogo do inferno). Movido pelo medo Pascal desenvolveu um raciocínio lógico, para defender sua tese: "Se o homem crê  em Deus, e esse Deus não existir, este homem no pós morte não estará presente para sentir-se logrado, mas, se Deus existir ele gozará da vida eterna, e evitará o inferno ). Eis, a aposta de Pascal. Na verdade ao propor tal ideia Pascal demonstra, a priori, um sentimento atormentado pelo medo da condenação de "Deus". Eis um fato.Mas além deste medo fica evidente uma ideia   de mercantilismo "religioso", assim, neste caso o importante era que atitude apresentava menor risco, nada de amor incondicional, de espiritualidade.    Contudo, é importante compreender Pascal dentro do contexto do século XVII,  onde a religião

    Amor ao próximo, amor à patria, amor aos filhos, amor romântico sexual, eis algumas embalagens para o amor. Mas existe de fato amor? Sendo bem realista sobre este tema,afirmo que o homem fala bastante sobre o amor, mas ama pouco.Na verdade o pano de fundo do amor é o egoísmo, é a busca de controle, a busca de poder na relação. É comum ouvirmos pessoas que mataram o parceiro afirmarem "matei por amor". Será possível? Não! Quem ama de verdade, sempre deseja o bem do amado de forma incondicional (fato raro entre os homens). Portanto, apesar da auto consciência, o homem tem cometido crimes terríveis, (genocídios, massacres, são milhões, será bilhões? Acredito que sim. O homem é o ser mais violento entre todos animais. O mais cruel, este ser, mentindo a si mesmo, afirma: "só o homem é capaz de amar,pois, os animais apenas agem institivamente. Em nossa épica Balman, define o amor de, "amor líquido". Visto que não tem forma definitiva e pode acabar a qualquer m

      Nietzsche combateu a estrutura religiosa do pensamento, que é a construção de uma forma de pensar fundamentada na ideia de que este mundo é imperfeito; de que os fracos, os humilhados, após sua morte serão recompensados com uma vida sem morte,eterna plena de gozo, Portanto tal forma de pensar acredita no dualismo, em dois mundos, ( o aqui mundo de dores, imperfeito e o paraíso, céu pleno de alegria). Acredita em um Deus transcendente, criador e ordenador de tudo, que julgará os homens após sua morte. Enfim acredita que a vida boa não é esta, mas a vida pós morte. Nietzsche denominou de niilismo tal modo de pensar.(niilismo para Nietzsche é a acreditar na ideia). Contudo a estrutura religiosa do pensamento que nega esta vida ocorre até entre possíveis ateístas, como os comunistas, socialistas que lutam para construir uma sociedade sem classe. Posto que negam este mundo, e lutam por outro mundo sem divisão de classe. Assim, quando uma pessoa cria um ideal e nega o real, por caus

Nietsche combateu o que ele chamou de estrutura religiosa do pensamento, que é a construção de uma forma de pensar fundamentada na ideia de que este mundo é imperfeito... De que os fracos, os humilhados, após sua morte serão recompensados com uma vida sem morte, eterna plena de gozo, Portanto tal forma de pensar acredita no dualismo, em dois mundos, ( "o aqui mundo de dores, imperfeito, e o paraíso, céu pleno de alegria"). Acredita em um Deus transcendente e antropomórfico, criador e ordenador de tudo, que julgará os homens após sua morte. Enfim acredita que a vida boa não é esta, mas a vida pós morte. Nietzsche denominou de niilismo tal modo de pensar.("Nietzsche de forma ardilosa muda o sentido do niilismo para a pessoa que crê no ideal negando o real").Contudo a estrutura religiosa do pensamento que nega esta vida ocorre até entre possíveis ateístas, como os comunistas, socialistas que lutam para construir uma sociedade sem classe. Posto que, negam este mundo,

          Esta estupidez não é previlégio dos incautos. Pelo contrário ocorre em maior profusão entre os ditos intelectuais. A principal consequência da ideologia, (seja política, religiosa, ou de qualquer natureza) é eliminar a liberdade, gerar o preconceito, além de favorecer a violência contra os “diferentes”. Quem pensa diferente é lixo...Inimigo... Um imbecil... No Brasil estão usando um termo diferente, coxinha... Mas seja qual for o adjetivo utilizado para qualificar  o “opositor”. Tal credo semeia a violência e, com certeza, a causa maior dos crimes, genocídios, enfim atrocidades. Na ideologia o que importa é a forma de pensar, ela é mais importante do que o fato real. Assim todo argumento, todo embuste é utilizado, uma vez que, estas pessoas não estão preocupadas com a ética, com a dignidade. O que as preocupam é a supremacia de sua ideologia, em outras palavras, o poder. Mesmo que para isto seja necessário utilizar os piores procedimentos. A história da humanidade tem demonst