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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Tudo de mais é Veneno!

              Afirma o adágio popular que tudo  de  mais é Veneno.  Eu afirmo que tudo de menos também é Veneno.  O Mais e o menos representam os extremos, e como todo extremo  representa o excesso ou a escassez logo nada mais justo de colocar os dois pontos extremos como fatores que causam mal estar físico,  e emocional. No século IV a. C Aristóteles afirmou que  (" a felicidade é a mediana entre dois vícios,  o vício do excesso e o vício da escassez") portanto , todo mais, ou todo menos   são fatores de infelicidade. Assim amar demais causa infelicidade, da mesma forma amar de menos, ser incapaz de amar alguém causa imenso sofrimento.                  Aristóteles definiu virtude como a mediana entre o excesso e a escassez.  Por exemplo: entre o temerário e o covarde  temos o corajoso, logo coragem é uma mediana, portanto uma virtude, logo produz felicidade. Não importa a qualidade ética da ação se estiver localizada nos extremos será causa da infelicidade .  Por exe

O Instante!

                Sartre afirmou  que o instante é eterno. Apesar de ocorrer uma sucessão interminável de instantes, depreende-se que tudo ocorre no instante, como bem demonstra Sartre em seu livro, o Ser e o Nada.             A vida é uma expressão da magia do viver e tudo ocorre no instante, portanto, gerenciar interiormente todos instantes ocorridos de forma tal que nada seja desperdiçado na desatenção, eis a grande sabedoria.           A visão sartriana é contraria ao cogito de René Descartes, porque para descartes cada instante era finalizado. No entanto, Sartre analisando a teoria da temporalidade faz uma análise do tempo em sua série sucessória: (passado, presente e futuro), mas primeiro apresentando a noção de antes e depois. Assim Sartre explica que algo que já aconteceu é anterior a algo que está acontecendo,e que, o que está acontecendo é anterior ao que ainda não aconteceu, mas vai acontecer. Para o grande pensador existencialista o passado não morreu, acabou, mas continua em

Nietzsche e a Pós Modernidade!

Nietzsche (1844 a1900) foi o precursor do pós modernismo. O modernismo foi um período de 1500 a meados do século XX, este período caracterizou - se por uma fé em novas utopias, uma fé que a ciência seria capaz de oferecer respostas para tudo. No entanto, a idade média foi um período de predomínio religioso, período do medo do inferno. Mas, ente humano moderno com as grandes descobertas da ciência, com o surgimento de Copérnico, Galileu, Newton, Descartes, etc. Ocorreu uma imensa ruptura paradigmática, a um ponto de Descartes propor seu famoso cogito! Descartes criou a dúvida geral, a dúvida em tudo, da teologia, da ciência, das certezas, enfim com o cogito nada ficou em pé. No entanto Descartes compreendeu que só uma coisa ele não poderia duvidar, que ele duvidou, assim ele existia. Surgia o homem moderno. Nietzsche, martelou o modernismo, esfacelou os ídolos políticos, religiosos, eliminou o otimismo. Nietzsche procurou não construir ídolos. Não obstante, este objetivo da filos

Nietzsche e a Pós Modernidade!

Nietzsche (1844 a1900) foi o precursor do pós modernismo. O modernismo foi um período de 1500 meados do século XX, este período caracterizou - se por uma fé na novas utopias, uma fé que a ciência seria capaz de oferecer respostas para tudo. Porquanto, a idade média ter sido um período de predomínio religioso, período do medo do inferno. O ente humano moderno com as grandes descobertas da ciência, com o surgimento de Copérnico, Galileu, Newton, Descartes, etc. Ocorreu uma imensa ruptura paradigmática, há um ponto de Descartes propor seu famoso cogito! Descartes criou a dúvida geral, a dúvida em tudo, da teologia, da ciência, das certezas, enfim com o cogito nada ficou em pé. No entanto Descartes compreendeu que só uma coisa ele não poderia duvidar que ele duvidou, assim ele existia.Surgia o homem moderno. Nietzsche, martelou o modernismo, esfacelou os ídolos políticos, religiosos, eliminou o otimismo. Nietzsche procurou não construir ídolos. Não obsta

Consciência e o Eu!

          Sartre em seu livro o Ser e o Nada define a consciência como Para-si, tal dimensão para ele representa uma semelhança ao nada. Pois, o para-si apesar de existir não permiti uma interação real no agora. Assim, os pensamentos que compõem parte da consciência, podem representar situações vivenciadas apenas no passado; desta forma fica impossibilitado toda comunicação e interação no agora. Mas, Sartre em seu primeiro trabalho filosófico salienta que existe dois tipo de consciência, ( Consciência de primeiro grau, ou irrefletida e consciência refletida). Assim a consciência irrefletida ocorre geralmente no instante, é uma resposta, atos, que são realizados sem uma ponderação, uma reflexão da execução da ação. Enquanto a consciência refletida é uma afirmação do cogito cartesiano. Nesta consciência é possível a ponderação. Portanto, o eu como a unificação da consciência como bem demonstra Sartre só poderá ocorrer na consciência reflexiva jamais na consciência de pr

Rotina d'alma!

Nada é novo, apenas repetição! Erros perpetuados, nada muda! E o que dizer da razão? Do saber? Apesar de ciente, o homem erra. Os anos passam, nada é novo; escolhas, paixões, raiva, medos! Só muda o superficial, a alma fica; escolhas acabam segurando o erro. A razão é abatida pela repetição. Sabendo do erro, o homem repete; Por que acontece tal repetição? É a voz da criança pedindo atenção. A criança negada, aviltada, ferida; cria crenças que minam a alegria. As crenças prendendo o homem; São apenas rotina d'alma, da vida.

Será o Inferno uma Construção Moralista?

           O homem é o único ser capaz de agir e saber sobre sua ação. Portanto, este ente pode deliberar sobre suas ações, e decidir por não fazer uma ação nociva a si, oua outrem. Kant denominou de boa vontade esta capacidade de auto avaliação comportamental que permite ao homem não praticar o mal. Eis o cerne da moral kantista.            Nietzsche denominou de eterno retorno um processo de avaliação moral, uma vez que se cada atitude praticada por um ser humano fosse praticada eternamente, o ente humano pensaria duas vezes sobre que tipo de vidar escolher. Mas, Kant já sabia que o homem tem uma forte tendência para o negativo por isso criou um imperativo categórico, ou seja, uma lei moral. A moral cristã é fundamentada em duas ideias: (pecado, inferno). Pecado demonstra a inclinação do homem, a tendência humana para o mal. A fundamentação da moral cristã salienta esta inclinação natural do homem para o pecado, ao demonstrar que o primeiro, homem, (Adão), pecou, por isso foi co

Dualismo de Platão!

Platão filósofo Grego século IV a.C, discípulo de Sócrates é conhecido por introduzir o dualismo na filosofia ocidental. Haja vista, sua teoria da forma criar o mundo perfeito, (mundo das ideias), local onde habita as formas perfeitas de todas as coisa, de todos entes. Esta teoria denominou o mundo do aqui e agora, de mundo das sombras, pois, tudo que habita este mundo é apenas uma cópia imperfeita da verdadeira ideia que habita o mundo das ideias. Por exemplo, as milhões de casas construídas aqui são apenas pálidas sombras, imitação da verdadeira casa. Outros aspectos negativos do mundo das sombras, também denominado de mundo aparente, são o devir, ou seja, a impermanência, pois, neste mundo como dizia Heráclito de Samos tudo está em constante transformação. O ser se transforma em não ser. E o tempo que de forma implacável devora a todos, como muito demonstra a mitologia Grega. Nietzsche, ( 1844 a 1900), foi um severo crítico de Platão, denominando-o de

O Fanfarrão!

        O Fanfarrão pessoa   gabola, que em todo momento propagandeia seus feitos, suas qualidades. Tudo dele é melhor! Ele é mais capacitado! Não consegue controlar - se, sempre está se gabando. Adora ser aprovado pelo outros. O termo define também pessoa festeira, inconsequente nos gastos, pessoa que só tem conversa, arrogante, que   se acha o máximo.        Na verdade tal pessoa é digna de pena, de misericórdia, porque em sua intimidade prepondera o vazio; prepondera uma baixa autoestima aliado ao mórbido medo de não ser nada. Assim para preencher o vazio da insignificância, o fanfarrão cria um falso eu, onde prepondera o "sucesso", a "competência". Mas, na intimidade prevalece o sentimento de ser menor, por isso, seu falso eu necessita cada vez mais, ser elogiado, ser apreciado, aprovado, ele necessita ser o úmero um. A compulsão é tamanha que não aguentando esperar, ele passa a se elogiar. Contudo, no íntimo prevalece a certeza de nada ser, pois, sua autoesti

Venenos Produzidos pelo Homem!

                     O homem adora "se achar o máximo, o todo poderoso",  mas insatisfeito com a ideia de finitude, insatisfeito com a ideia de ter surgido do nada, o homem criou toda uma estrutura religiosa, com um deus transcendente, um ser muito sabido, capaz de criar um universo gigantesco,  milhares de galáxias, com imensas constelações em movimento em torno de si de outros astros, com uma precisão impressionante.                Deus criou todo esse universo só para colocar o homem no centro deste universo, para tudo comandar, quanta arrogância! Assim um deus transcendente, antropomórfico, onipotente, e, onisciente criou o homem. No entanto surge a grande aporia, deus criou o homem, ou o homem criou deus? Eis a grande contenda universal, eis o cerne da filosofia, questionar  aporias!  Contudo, deixando de lado o enigma da criação do homem, e observando este ser magnífico em seus aspectos físico, mental, emocional, fica evidente que o homem deus é um produtor de veneno

O Homem Nietzschiano!

           Nietzsche em sua obra prima, (Assim falou Zaratustra), foi enfático ao afirmar: (" que prega o novo homem" )  este novo homem foi denominado de  super-homem,  que seria um protótipo de uma nova raça. Foi uma balbúrdia imensa, logo os insanos,  preconceituosos afirmaram, " Nietzsche está defendendo uma raça pura que irá dominar o mundo". Nunca observei sandice igual.               O super-homem segundo Nietzsche é: ("mar, pois só o mar seria capaz de absorver um rio turvo".) fica evidente que o rio turvo é o velho homem, os seres atribulados, decadentes, que necessitam de muletas metafísicas, necessitam de gurus, necessitam de "escrituras sagradas," que vivem agarrados ao passado ou projetando um futuro. Portanto, incapazes de celebrarem o presente, de aceitarem pleno de amor fati  cada instante.             Já o super-homem não depende de muletas metafísicas, ama cada instante da forma que se apresenta ,( sem por, nem tirar), não bu

Muleta metafísica!

Nietzsche uma dinamite explodiu toda a lógica do mundo, rompendo abruptamente com a modernidade de Descartes, de Kant. Rompeu com os paradigmas religiosos. Rompeu com todo sistema que visa estabelecer caminhos, ideais para o homem seguir. Tal processo, Nietzsche denominou de desconstrução. Mas, o importante foi que apesar da desconstrução, apesar de esfacelar todos os ídolos, ele não apresentou nenhuma verdade transcendente. A revolução foi imensa e deixou o homem sem nenhuma muleta metafísica, sem nenhuma fé, sem nenhuma autoridade ou verdade dogmática, ou seja, permitiu a este homem o direito de viver intensamente sua vida. Há quem diga que a pós modernidade começou com Nietzsche. Mas, qual a verdadeira mensagem de Nietzsche? A primeira etapa de sua mensagem foi martelar toda pretensa verdade seja metafísica, política, filosófica, foi quebrar todas muletas metafísica. Nietzsche foi o apóstolo da vida. Ele cantou a vida. Sua mensagem através do super homem e do amor fati foi demo

Dependência Afetiva!

        As relações dependentes afetivas têm como característica maior a carência interior que induz uma pessoa buscar um salvador. O dependente afetivo tem baixa  autoestima, se acha incapaz de prover sua vida, assim, o sentido de carência, incompletude é a característica maior destas  pessoas complicadas, porque estas pessoas em sua intimidade se acham metade.           Portanto,uma força  magnética atrai para esta pessoa:(pessoas incompletas, alcoólicos,adictos em geral, sociopatas, etc ). Contudo,apesar  de parecerem  diferentes, estas pessoas possuem o mesmo sentido  de carência, pois na intimidade, elas se consideram menos que nada.         No entanto, neste tipo de relação,  uma pessoa vai assumir o papel de "salvador", enquanto a outra será a pessoa a ser salva.Todavia,neste tipo de relação não existe amor, o que de fato existe é apego causa maior da dor emocional, do sofrimento. Pois, ao buscar"salvar" o outro,o codependente na verdade está buscando contr

Relações Viciadas!

            O codependente é uma pessoa que tem baixa autoestima, não se acha merecedor(a) da felicidade, por que  acredita em falsas crenças recebidas na infância de seus pais ou cuidadores.No entanto, é importante compreender que este tipo de pessoa vai se relacionar com pessoas complicadas, porque existe uma atração magnética que aproxima  esta pessoa de, (alcoólicos, adictos em geral, viciadas em sexo,etc.).  Apesar de aparentemente diferentes estas pessoas possuem os mesmos sentimentos de carência, visto que, na intimidade  relações codependentes têm como característica maior, a carência interior que induz uma pessoa acreditar que ela é menos do que nada, portanto, elas se consideram menos que nada.           Como uma pessoa que busca salvar outros é carente? No íntimo este tipo de pessoa se acha desmerecida da felicidade, se acha defeituosa, portanto, tem baixa autoestima, assim, busca pessoas carentes, problemáticas, (claro está que este processo é inconsciente, além de ser  fu

Estruturas Religiosas do Pensamento !

              Nietzsche combateu o que ele chamou de .estrutura. religiosa do pensamento, que é a construção de uma forma de pensar fundamentada na ideia de que este mundo é imperfeito; de que os fracos, os humilhados, após sua morte serão recompensados com uma vida sem morte, eterna plena de gozo,estes infelizes nesta vida herdarão o céu, o paraíso cristão, ou uma sociedade sem classe,etc.              Portanto tal forma de pensar acredita no dualismo, em dois mundos, ( o aqui mundo de dores, imperfeito e o paraíso, céu pleno de alegria, tal forma de pensar foi oriunda de Platão filósofo Grego). Acredita em um Deus transcendente, criador e ordenador de tudo, que julgará os homens após sua morte. Enfim acredita  que a vida boa não é esta, mas a vida pós morte. Nietzsche denominou de niilismo tal modo de pensar.Pois, nega a vida , nega o mundo da vida por causa de uma ideia, seria para Nietzsche trocar o certo , a vida pelo o duvidoso a eternidade no paraíso.             Contudo a e

Temporalidade!

Santo Agostinho século V depois de Cristo em sua obra confissões, capitulo XI definiu a eternidade como o presente fora do tempo,(o presente que não vira passado). Pois, na pratica neste mundo prevalece a temporalidade, de forma permanente temos: ( passado como aquilo que foi, e que continua sendo apenas na memória, ou seja, na prática passado não é. No que concerne ao futuro é apenas uma ideia, uma projeção, poderá ser, mas também, poderá não não ser, assim o futuro também não é. já o presente é o que é agora, neste momento, no entanto, a cada segundo ele se torna passado,assim também não é. Desta forma, fica evidente que a temporalidade é um constante transformar -se no não ser. Assim, Agostinho de forma até poética define a temporalidade buscando captar o eterno movimento temporal, dança temporal; denominando o passado de (passado presente). Portanto, o passado presente é o passado que estou vivendo, mesmo através da memória, pois cada segundo vai se tornando passado, forman

Tempo em Agostinho!

       Santo Agostinho século V depois de Cristo em sua obra confissões, capitulo X definiu a eternidade como o presente fora do tempo. Mais precisamente como o presente que não vira passado. Pois, na pratica neste mundo prevalece a dança temporal, de forma permanente temos: passado como aquilo que foi, e que continua sendo apenas na memória, ou seja, na prática passado não existe. No que concerne ao futuro é apenas uma ideia, uma projeção, poderá ser, mas também, poderá não não ser. Já o presente é o que é agora, neste momento.) No entanto, a cada segundo ele se torna passado.Desta forma, na temporalidade  o ser está se transformando em não ser.       Assim, fica evidente que a temporalidade é um constante transformar -se no não ser, eternidade é o que  está fora do tempo, portanto neste mundo não existe eternidade.  Agostinho de forma até poética define a temporalidade buscando captar o eterno movimento temporal, dança temporal,  denominando o passado de (passado presente, passado f

A Impermanência!

O homem existe, vive, sabe que vive, ou seja, tem autoconsciência, contudo, tal atributo acarreta medo, ansiedade, angústia existencial, tal fato transformou o ente humano em um eterno buscador. Posto que sabendo que existe o homem sabe que um dia findará, não obstante, o ser humano quer perdurar, quer viver sem perecer, assim, a autoconsciência  traz de bandeja um imenso medo.       Não obstante, o ser do homem procurar de qualquer forma fugir da dor, do medo da morte, ele não consegue livrar -se do espectro da morte, que o atormenta em sua cotidianidade, por isso  foge para relacionamentos, para drogas, para comida, bebida alcoólica, para deus, para vida eterna, (vida sem tempo), etc. Contudo a dor persiste, eis a grande verdade existencial. O drama existencial fica evidente na finitude  das coisas, da vida, das relações, logo, o homem tem motivos de sobra para sua angústia existencial. Como muito bem expressou Schopenhauer:( "o homem vive no pior dos mundos).         

A Impermanência!

O homem existe, vive, sabe que vive, ou seja, tem autoconsciência, contudo, tal atributo acarreta medo, ansiedade, angústia existencial, tal fato transformou o ente humano em um eterno buscador. Posto que sabendo que existe o homem sabe que um dia findará, não obstante, o ser humano quer perdurar, quer viver sem perecer, assim, a autoconsciência  traz de bandeja um imenso medo.       Não obstante, o ser do homem procurar de qualquer forma fugir da dor, do medo da morte, ele não consegue livrar -se do espectro da morte, que o atormenta em sua cotidianidade, por isso  foge para relacionamentos, para drogas, para comida, bebida alcoólica, para deus, para vida eterna, (vida sem tempo), etc. Contudo a dor persiste, eis a grande verdade existencial. O drama existencial fica evidente na finitude  das coisas, da vida, das relações, logo, o homem tem motivos de sobra para sua angústia existencial. Como muito bem expressou Schopenhauer:( "o homem vive no pior dos mundos).          No

Autoconsciência!

          O homem existe, vive, sabe que vive, que, ou seja, tem auto consciência, contudo, tal atributo acarreta medo, ansiedade, angústia existencial. Posto que, sabendo que existe o homem sabe que um dia findará, não obstante, o ser humano quer perdurar, quer viver sem perecer, portanto a auto consciência traz de bandeja um imenso medo.        Assim, o ser do homem procura de qualquer forma fugir da dor, do medo, então, foge para relacionamentos, para drogas, para comida, bebida alcoólica, etc. Contudo a dor persiste, eis a grande verdade existencial. O drama existencial fica evidente na transitoriedade das coisas, da vida, das relações, logo, o homem tem motivos de sobra para sua angústia existencial.          Mas, o que homem mais deseja é Não sofrer, e ser feliz! Todavia, neste plano não existe nada definitivo, nem a própria vida. Logo, surge a pergunta como ser feliz, apesar da transitoriedade? Como encontrar a serenidade, a paz neste mundo atribulado? Aristóteles afirmou que

O Homem Vive no Pior dos Mundos. Schopenhauer

           Artur Schopenhauer, (qualificado como um filósofo  pessimista), afirmou que: ("o homem vive no pior dos mundos"), será verdade?  Schopenhauer acreditava em  uma força extremamente positiva que capacita o ente humano a superar todas adversidades para continuar vivendo, tal força ele denominou de vontade.            Portanto, para viver neste mundo, onde o homem já  nasce com uma condenação antecipada, ter quer morrer, mas além da finitude o homem passa por inúmeras provações,  ( doenças, morte de entes amados, rejeição,  abandono, além de ter que lutar por sua sobrevivência,  etc ). Ademais, o ente humano entre todos os entes é o único autoconsciente,  ou seja,  sabe que existe e vive, logo, sabe que morrerá.Ufa! Ufa! Tarefa por demais difícil, viver neste mundo.              Não sou pessimista,  sou realista,  por isso afirmo que  a frase de Schopenhauer é realista, retrata a realidade da vida humana, sem procurar discutir a ontologia, ou mesmo a metafísica. Sócr

Companheiro!

           Companheiro o que significa? Palavra de origem latina que tem o significado de comer o pão, compartilhar o pão, fato que qualifica e demonstra um grau de intimidade, afeição, porque o pão sempre foi colocado no sentido de alimento essencial nos livros espirituais, religiosos, no sentido lato, pode ser os objetivos comuns de pessoas, ideais compartilhados, esta definição valoriza sobretudo a importância de  ser companheiro.           Nos dicionário de nosso vernáculo tem significado mais simples menos contundente: (aquele que acompanha, amigo, camarada, pessoas íntimas, cônjuge, parceiros e assim vai). Historicamente representava um grau da maçonaria, aprendiz que quando se qualificava passava para condição de companheiro, segundo grau maçônico. Eis, o que encontrei referente a companheiro, mas por que este interesse com relação vocábulo companheiro? primeiro porque este nome faz parte da minha vida há mais de trinta anos, desde esta época, deixei de ter amigos para ter comp

A Importância do Outro no Existencialismo Sartriano!

                Allan Kenneth em seu artigo,afirmou : ("É através do olhar que nos identificamos é através do outro  que me vejo diante de um mundo e percebo quem sou e como sou".) Portanto, para o existencialismo Sartriano a existência precede a essência, ou seja, o ente humano não é criado por um Deus transcendente, não herdou nada, adentra na vida sem nenhuma bagagem hereditaria. Sartre como ateísta afirma que ao nascer o ser humano  nada herdou de um possível criador, simplesmente,  porque o homem não foi criado por um deus transcendente, assim  ele terá de se edificar  através de suas escolhas, assim, ele  vai se construindo nas relações com as pessoas, coisas, o mundo. Desta forma fica evidenciado o homem como um ser em construção,  ( um eterno projeto).Do exposto, podemos comprovar três componentes fundamentais na abordagem existencialista: (liberdade, responsabilidade, relações ).                   Liberdade é a essência do existencialismo, porque o homem é segundo Sa

Amor!

      Verbo amar define  ação de quem ama,  por outro lado, a ideia  de amar é apenas uma noção pálida do amor verdadeiro.       No entanto é impossível uma pessoa  ter apenas uma ideia do amor e afirmar que ama, mas pode  nada saber sobre o amor,  e começar a agir como se: ( cuidar, zelar, ser atencioso, compreensivo, magnânimo, solidário, compassivo, para com todos) então estas atitudes acenderão a chama e neste momento  sem dizer uma única palavra  sobre o amor efetivamente, amou.       O problema é que  as   pessoas em geral confudem amor com: ( apego, dependência afetiva, controle, etc.) apenas falam,  e não vivem, porque quem fala não conhece, não é transformado, mas quem vivencia conhece, é transformado, invadido pelo amor.

Matar o Ego!

          A forma de matar o ego  é não  alimentá -lo, não  valorizá - lo,  não acreditar nele, assim ele definhará e morrerá. Mas como realizar tal missão?  Simples,  não busque aprovação, não se ofenda quando criticado, não busque ter razão, não queira controlar eventos e situações ou pessoas, e nao imponha sua crença a ninguém, porque todas estas práticas são do ego. Sem alimentá-lo ele definhará, e morrerá de inanição.

Dor e Prazer!

      Na estrutura neurológica do ser humano, existe uma adequação harmoniosa ao prazer e uma ação estressante a dor. Outro aspecto importante é que na vida sempre existirá dor e prazer, desta forma afirmamos que dor e prazer serão os nossos mestres, se utilizados com sabedoria e eficácia.       Portanto, os atos que provocam bem estar, satisfação, alegria, serão automaticamente reforçados, enquanto os comportamentos que provocam,  ou associamos mal estar, dor, desprazer, serão repudiados, porque todo ser humano foge da dor e busca o prazer, porque, que dor e prazer sao  os balizadores do comportamento humano.      Salientamos, que toda atitude  associada  ao prazer de forma continuada será reforçada, gerando um profundo condicionamento mental, resistente e difícil de ser rompido, sendo a força de vontade neste caso totalmente inoperante, ineficaz, assim nascem os hábitos, as obsessões mentais como: (alcoolismo, tabagismo, adicção a drogas pesadas, comer demais, etc). Após a formação

Angústia!

         Sartre definia angústia como  o pensar sobre alguma experiência má, negativa que aconteceu e poderá acontecer novamente, ou então imaginar algo muito  mau que poderá acontecer em um futuro próximo, este pensamento gera a angústia que é uma espécie de medo psicológico. Por exemplo: ( um homem depara -se com uma imensa cobra pronta para dá o bote, logo surge o medo; após passar o perigo, já em sua residência, ele pensa que poderia ter morrido, o pensar sobre o acontecimento passado  gera angústia ). Assim,  angústia é fruto do processo  de remoer cognitivamente uma situação aflitiva  geralmente imaginando o pior.             Os animais não têm angústia, pois não são autoconscientes, ( os anim5ais existem,  mas não sabem que existem ). Só o homem sabe que existe e que findayrá um dia, portanto  tem angústia, tal sentimento está ligado ao medo crônico da morte.             Portanto,  o bem maior da humanidade  é a sua capacidade cognitiva, inteligência. Mas tal atributo provoca

Tédio e Alegria!

           O tédio ocorre através da compreensão instantânea de que nada na vida faz sentido. O tédio ocorre  independente da razão, do sucesso material, da erudição, dos títulos, etc. O tédio é uma verdadeira saturação espiritual. O tédio sinaliza que nada interessante está ocorrendo.O tédio demonstra uma evidente monotonia.  Assim, fica evidenciado que o tédio é diferente da  tristeza, pois enquanto a tristeza é um sentimento humano provocada por um nefasto acontecimento, como: ( morte de um ente querido, fim  de uma relação, perda da saúde), enfim é a consequência  de algum acontecimento  nefasto, indesejado. O tédio apenas surge, as vezes do nada, produzindo uma sensação de monotonia, onde tudo se arrasta, transcorre em baixa rotação. Na verdade o tédio apenas surge, a pessoa repentinamente se vê envolvida por uma sensação entediante, talvez  como fruto de uma vida de poucos atrativos, rotineira. Segundo Espinosa tristeza ocorre através de afetos produzidos por outros corpos diminu